quarta-feira, 2 de outubro de 2019

EM BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES



EM BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES. . .

EM BUSCA DE UMA SEGUNDA CHANCE                 PARA RETOMAR VIDA







Com a esperança de recomeçar, muitas pessoas saem de seu país de origem; os motivos são os mais variados, sejam por guerras, perseguições políticas e/ou religiosas, pobreza extrema, alistamentos obrigatórios, assumem uma condição de vulnerabilidade, haja visto que deixar sua pátria mãe tornou-se uma condição de salvar sua vida e de sua família, condição esta que não permite outra opção a não ser buscar refúgio em outro país. São crianças, homens, mulheres, enfim pessoas com profissão que tiveram que abandonar seus sonhos, seus ideais e buscar abrigo, muitas vezes longe de suas famílias, num local desconhecido.





O Brasil, em seu contexto histórico, é um país de imigrantes assim podemos considerar que é um país de refugiados, pois desde sua colonização as pessoas que vieram para cá de diferentes países, uma vez que estavam sofrendo em seu lugar de origem, como por exemplo, os italianos e japoneses e a contribuição desses foi de suma importância para o desenvolvimento de nossa cultura, de modo geral, com exceção do desastroso momento de escravidão indígena e negra, o resultado foi bastante positivo.
Apesar da fama de ser um país acolhedor há necessidade de fortalecer as políticas públicas de abrigo e emprego para que a projeção de um fluxo cada vez maior não se transforme em crise. Apresenta certa notoriedade em algumas políticas, já que demonstrou evidenciado destaque por ser o mais avançado em critério de acolhimento pela criação do “Visto Humanitário” para Sírios e Haitianos cujo objetivo é a análise de sua condição de forma mais rápida, considerando o grande fluxo de solicitações, outra diferença do nosso país em relação a alguns outros é que nossas fronteiras ainda estão abertas, assim não é difícil adentrar.
O cenário atual que vivemos promulga de forma incisiva o conceito da valorização, aceitação e inclusão da diversidade, neste sentido, portanto, o refugiado não pode ser visto, nem tratado ou considerado um ato de compaixão ou caridade e sim um ato de respeito como tantos outros, deste modo, na concepção atual são inimagináveis que uma sociedade não esteja apta para acolher pessoas, independente de suas diferenças, tendo em conta que são características importantes que devem ser compartilhadas, pois são visões  de mundos diferentes que trazem experiências, reflexões, estudos e dedicação na construção do conhecimento sobre a vida.



O mercado de trabalho atualmente está engajado no processo de inclusão, mediante tal cenário o Grupo Pró Recursos Humanos amplia os horizontes de sua equipe de colaboradores para a diversidade tendo consciência do quanto os refugiados podem agregar para o crescimento da organização de modo geral, auxiliando os profissionais a ingressarem no mercado de trabalho independente da sua condição profissional, considerando que muitos se deparam com vários obstáculos, dentre os quais a dificuldade de se inserirem devido a ausência de comprovação através da documentação.


Acreditando no potencial do refugiado como profissional atuante o Grupo Pró Recursos Humanos contratou em 05/2018 o colaborador Firas Zeino, para mostrar o seu trabalho no projeto C.A.S.A., desempenhando as atividades de Analista de Sistemas, nas dependências do cliente Syngenta, no qual o mesmo está tendo a oportunidade de demonstrar suas habilidades e potencialidades.



Com a concepção que o futuro é o lugar que se constrói através  da atuação  no presente, conforme a afirmação de Firas na qual descreve estar se redescobrindo na área de TI, pois na Síria era Graduado e atuava como Engenheiro Civil.
O Grupo Pró Recursos Humanos acredita que o ambiente corporativo tem condições de ser receptivo e permeado de infinitas possibilidades podendo absorver todos os profissionais, independente de suas particularidades, ampliando o verdadeiro significado de inclusão, pois como ensinou o mestre Peter Drucker “a melhor maneira de prever o futuro é cria-lo”, e Paulo Freire completa que” Se aprende com as diferenças e não com as igualdades”.











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