segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como lidar e tratar o assédio moral e sexual na organização

COMO LIDAR E TRATAR O ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NA ORGANIZAÇÃO



Assédio Moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias em que predominam condutas negativas, relações desumanas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho, forçando-o a desistir do emprego.


Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, agindo com falta de respeito, abuso de poder para coagir os subordinados, palavras de baixo calão, acarretando prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização.

Na maioria dos casos o assediado é isolado dos demais empregados sem que seja dada nenhuma explicação e a partir daí, passa a ser hostilizado e ridicularizado, o que fragiliza e desestabiliza o empregado.

Logo, para caracterização do assédio moral, deve haver repetição da conduta negativa de quem assedia, já que uma vez eventual não há como se caracterizar o assédio moral.

Em muitos casos o assédio sexual deixa de existir e dá lugar ao assédio moral, uma vez que não logrando êxito, o assediador isola o assediado e passa a humilha-lo perante os demais empregados.

Como lidar com estas situações:

ü  Procure anotar com riqueza de detalhes (data, hora, local, assunto tratado e nomes) as agressões;
ü  Sempre que for conversar com o agressor, evite fica a sós com o assediador, o faça na presença de testemunhas;
ü  Procure fazer com que o agressor dê explicações das agressões por escrito;
ü  Se enviar e-mail ao agressor, cobre a resposta;
ü  Copie nos e-mails o Departamento de Recursos Humanos da empresa;
ü  Mantenha uma lista atualizada contendo o nome e endereço das pessoas dispostas a testemunhar a seu favor;

Já o Assédio Sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticada geralmente por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado normalmente em local de trabalho, caracterizado por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado.

A troca de favores sexuais pode ser imposta para uma promoção ou ameaças de suspensão e até mesmo de demissão do empregado, caso não atenda as solicitações de quem está lhe assediando.

A principal vitima do assédio sexual é a mulher, porém, o ato também pode ser praticado contra homens.

A Organização Internacional do Trabalho define assédio sexual como “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes”, desde que apresentem uma das características abaixo:

ü  Ser uma condição clara para manter o emprego;
ü  Influir nas promoções da carreira do assediado;
ü  Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima;
ü  Ameaçar e fazer com que as vítimas cedam por medo de denunciar o abuso;
ü  Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho.

Empresas
As empresas devem evitar ao Maximo situações de assédio, já que são responsáveis pelos atos cometidos pelos seus prepostos.
Nesse sentido, para combater estas situações as empresas devem:
üMinistrar Palestras;
üMostrar ao assediado que ele pode e deve procurar o RH da empresa;
üCriar um canal de comunicação através de ouvidorias;
üFazer constar no regulamento interno da empresa a proibição a atos de assédio;
üCriar uma comissão de disciplina que irá analisar cada caso e aplicar de acordo com a legislação vigente as penalidades cabíveis;
üMostrar aos seus empregados que o respeito ás pessoas é uma coisa muito séria para a empresa;
Celso Souza
Gerente de Administração de Pessoal






segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Contratação temporária

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA


Com a proximidade das festas de final de ano, há um aumento na demanda para contratações temporárias nas áreas de comércio e serviços.

Veja algumas vantagens desse tipo de contratação:


Vantagens para a empresa

·         Possibilidade de contratação de profissional para uma substituição temporária (férias, licença maternidade, etc.) ou aumento na demanda de trabalho;
·         Oportunidade de avaliar o profissional no período de prestação de serviço e em caso de um bom resultado é possível contrata-lo para fazer parte do quadro de funcionários;
·         A administração do funcionário fica sob responsabilidade da empresa contratada;

Vantagens para os trabalhadores

·         O trabalhador temporário tem direito ao descanso semanal remunerado, depósito do FGTS, hora extra, férias e 13º proporcionais. Mas, não recebe multa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e aviso prévio.
·         O profissional tem a oportunidade de ingressar na empresa e mostrar o seu trabalho podendo assim ser efetivado;
·         É uma ótima oportunidade de adquirir experiência para jovens em estão em busca do primeiro emprego;
·         Para quem está desempregado é uma chance de se recolocar no mercado de trabalho;


Dessa forma, podemos constatar que contratação temporária trás vantagens tanto para os profissionais quanto para as empresas. Se precisar de informações, soluções customizadas pode nos procurar.
 Al. Araguaia, 401 Barueri/Alphaville – SP CEP: 06455-000.
Visite nosso site: www.grupoprorh.com


Camila Souza
BPO/Temporários 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Os Desafios Femininos no Mundo Corporativo Contemporâneo

“Os Desafios Femininos no Mundo Corporativo Contemporâneo”

Esse é um assunto que poderíamos, com toda certeza, dividir em diversas etapas, mas de uma maneira geral e mais direta, resolvi apresentar para você pontos fundamentais que englobam os desafios femininos no mundo corporativo. É possível conciliar todos os desafios?
Ao longo dos tempos, a mulher foi vista como a dona do lar, esposa, reprodutora, onde cuidar dos filhos e do marido era seu papel único e exclusivo. Não tinha o poder de opinar e expressar suas ideias. Podemos dizer que a grande maioria aceitava a condição a qual a sociedade, a família e a cultura estabeleciam como padrão de comportamento e ações de uma mulher; contudo também podemos mencionar que nesses tempos algumas dessas mulheres se rebelaram e não aceitaram tal condição e muitas delas deram até a sua própria vida em luta de uma posição melhor na sociedade, principalmente nos direitos de trabalhar, na política e direitos sociais. Poderíamos citar nomes de algumas dessas mulheres em nosso artigo, mas meu desejo é mostrar que o que cada uma delas fez foi tão importante para que hoje pudéssemos estar onde estamos.
Com todas as batalhas ao longo das décadas, as mulheres conquistaram seu espaço e ainda buscam melhorias; hoje enfrentam a difícil tarefa de conciliar seu crescimento profissional, sua vida pessoal, sua afetividade e ainda manter sua feminilidade. Conciliar todos esses aspectos, muitas vezes conflitam entre o desejo de crescer e se desenvolver profissionalmente, manter os padrões de conforto e beleza que a mídia impõe, tendo ainda a responsabilidade de muitas vezes ser a provedora financeira do lar, bem como cumprir os papeis familiares de ser esposa e mãe; Toda essa auto cobrança é um intenso gerador de culpa.
A mulher cresceu profissionalmente, conquistou importância dentro das organizações e ocupa cargos que eram somente ocupados por homens, porém vem acumulando funções o que gera a sobrecarga e dificuldade em sua saúde e vida pessoal. Contudo, tudo tem seu lado transformador, onde a mulher passou a enxergar que o homem não é um gerador de segurança, ou o provedor financeiro e sim um companheiro onde dividi-se desejos, conquistas e metas. Dividi-se as responsabilidades de cuidar do lar, da educação dos filhos e manter os laços matrimoniais.
Essas conquistas não foram fáceis e ainda não são fáceis. Muitas de nós saímos de nossos lares, deixando nosso filho na escola, com babás, familiares e tudo para dar continuidade a esse movimento que mulheres em séculos passados iniciaram. Hoje somos atuantes nas empresas e fundamentais em todos os cargos e níveis hierárquicos. As mulheres ocupam hoje cerca de 65% dos cargos nas maiorias das organizações, sejam elas industrias, logísticas, prestadoras de serviço, varejo, entre outros seguimentos. Sem mencionar as mulheres que trabalham de maneira informal, autônoma. Uma pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro aponta que “o homem brasileiro apoia a ida da mulher para o mercado de trabalho, mas apenas 6,1% dividem as tarefas domésticas com elas”. Um alerta para os maridos: conforme dados da mesma pesquisa, os filhos e o emprego vêm em primeiro lugar para 52% das brasileiras.
Mas, pra fechar esse olhar no nosso mundo feminino e todos os desafios que enfrentamos, gostaria de dizer que SIM é possível conciliar os desafios de ser mulher, esposa, mãe, feminina, provedora financeira e ainda uma profissional diferenciada no mercado de trabalho seja qual for sua especialidade, sua aptidão, seu dom, seu talento e seu desejo. Lembre-se que estar pronta para o desafio requer coragem, determinação, foco e objetivos, sejam eles individuais, familiares, ou profissionais. Essa já é a realidade de milhões de mulheres em todo o mundo e com certeza é a sua também!


“Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer.” Carlos Drummond de Andrade
Katia Suschi Darco
Recrutamento e Seleção


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A importância da socialização nas Organizações.

A importância da socialização nas Organizações.
A adequação de novos colaboradores em locais de trabalho está cada vez mais complexa e tem sido um dos grandes desafios enfrentados pelas organizações. Um grande número de organizações tem optado por planejar esse processo desenvolvendo programas formais de socialização.
A socialização é o processo de familiarização de um individuo que ingressa na organização, ou seja, o novo colaborador é orientado a fazer treinamento, cursos, palestras, entre outros, para conhecer melhor a cultura da organização, para ter um desempenho melhor em sua nova função.
Embora recebam diferentes denominações, como programa de orientação, treinamento prévio, treinamento de indução, programa de ambientação e programa de integração, esses programas referem-se a um conjunto de práticas que tem como objetivo facilitar a adequação do colaborador à organização.

A importância de socializar os novos colaboradores está no fato de facilitar na sua entrada e introduzi- lo em um novo contexto, ou seja, ajudá-los na descoberta de uma nova cultura.
A cultura organizacional é uma ferramenta importante que socializa os colaboradores com os princípios e valores implantados na organização. A partir desta socialização, a empresa tende a formar ações que aprimoram a socialização do indivíduo, sendo de grande importância à participação dos gestores na disseminação da cultura organizacional, transmitida aos colaboradores não só como uma maneira de ditar o estilo da empresa, mas principalmente, de socializar os colaboradores com os valores e objetivos organizacionais. O programa de socialização também é crucial para a organização, pois é um modo de manter a cultura organizacional da empresa, tornando-a uma referência em razão de sua cultura.  Se a organização perde sua cultura, ela esta deixando de ter uma identidade, ficando sem seu diferencial, que é um fator importante no mercado atual. Se a organização não tem um diferencial, não tem uma essência perante os clientes e colaboradores, sendo que, para estes, não há o desejo de querer trabalhar na empresa, nem significado para tal.


Para que realmente a integração do colaborador seja realizada de maneira eficaz, não basta ter somente um programa que apresente o que ele pode ou não pode fazer e o que levaria à sua demissão. O programa deve começar já no processo seletivo, observando alguns valores que o candidato tem em comum com a organização, o que ele espera da mesma e se a sua missão pessoal está alinhada com os objetivos da organização. Após passar no processo seletivo, o programa deve estar de acordo com a cultura empresa, pois em alguns casos há incoerência entre o que é apresentado na integração e a prática. Além de todo processo tradicional de apresentação da missão, valores e crenças da organização, o processo deve ter continuidade durante o período de experiência do novo colaborador.
Dayane Ribeiro
RH/Educação e Desenvolvimento